Uns sabem as regras, outros nem por isso. Uns pensam que sabem jogar, e perdem. E depois existem os outros que sem estarem a jogar, ganham.
Uns sentem o tabuleiro como um todo, outros nem por isso. E andam de casa negra em casa branca assim um bocado à toa. Não é de uma forma 'despassarada', que o 'despassarada' é uma coisa e à toa é outra bem diferente.
Há reis e rainhas, e alguns no alto da torre nem sentem os peões, aqueles que tantas e tantas vezes passam por loucos. Famintos. À margem daquilo que a sociedade impõe por 'normal'. O Senhor do Adeus era peão, e rei e torre. O Senhor do Saldanha, João Manuel Serra, tinha cachecol, e aquele casaco que lhe dava um certo charme atractivo. E acenava, e sorria a quem passava. E durante anos encantou a cidade. Naquela calçada que era nossa. Que era dele. Que continuará a ser. Porque as partilhas, aquelas de boas energias, nunca morrem. Daqueles que sentem a diferença, o sorriso, o gesto, a missão. O bonito. Daquilo que é tão simples.
Durante dez anos Filipe Melo e Tiago Carvalho acompanharam o Senhor do Adeus num ritual de cinema nas noites de domingo, para assistir a uma estreia cinematográfica da semana.
Como resultado dessas idas ao cinema,Filipe Melo e Tiago Carvalho editaram o blog "O Senhor do Adeus" onde transcreveram os comentários que este tecia aos filmes. Agora compilados em livro. Os possíveis lucros revertem a favor da edificação de um memórial no Saldanha, em homenagem ao gesto/mensagem de João Manuel Serra.
Vale a pena lerem e sentirem, cada crónica tem um cunho muito pessoal e autobiográfico. E em quase todas elas, tiramos uma qualquer lição.
E já que estou numa de publicidade gratuita :D Idem também ouvir/sentir o o disco do fadista Marco Rodrigues, 'Tantas Lisboas'. Disco este, que tem uma música inteiramente dedicada ao Senhor do Adeus. Belíssimos fados e músicos gigantes. Vale a pena.
Uns sentem o tabuleiro como um todo, outros nem por isso. E andam de casa negra em casa branca assim um bocado à toa. Não é de uma forma 'despassarada', que o 'despassarada' é uma coisa e à toa é outra bem diferente.
Há reis e rainhas, e alguns no alto da torre nem sentem os peões, aqueles que tantas e tantas vezes passam por loucos. Famintos. À margem daquilo que a sociedade impõe por 'normal'. O Senhor do Adeus era peão, e rei e torre. O Senhor do Saldanha, João Manuel Serra, tinha cachecol, e aquele casaco que lhe dava um certo charme atractivo. E acenava, e sorria a quem passava. E durante anos encantou a cidade. Naquela calçada que era nossa. Que era dele. Que continuará a ser. Porque as partilhas, aquelas de boas energias, nunca morrem. Daqueles que sentem a diferença, o sorriso, o gesto, a missão. O bonito. Daquilo que é tão simples.
Durante dez anos Filipe Melo e Tiago Carvalho acompanharam o Senhor do Adeus num ritual de cinema nas noites de domingo, para assistir a uma estreia cinematográfica da semana.
Como resultado dessas idas ao cinema,Filipe Melo e Tiago Carvalho editaram o blog "O Senhor do Adeus" onde transcreveram os comentários que este tecia aos filmes. Agora compilados em livro. Os possíveis lucros revertem a favor da edificação de um memórial no Saldanha, em homenagem ao gesto/mensagem de João Manuel Serra.
Vale a pena lerem e sentirem, cada crónica tem um cunho muito pessoal e autobiográfico. E em quase todas elas, tiramos uma qualquer lição.
E já que estou numa de publicidade gratuita :D Idem também ouvir/sentir o o disco do fadista Marco Rodrigues, 'Tantas Lisboas'. Disco este, que tem uma música inteiramente dedicada ao Senhor do Adeus. Belíssimos fados e músicos gigantes. Vale a pena.
Ao Filipe o meu muito obrigada pela partilha. :)
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