"As pessoas cujo desejo é unicamente a auto-realização, nunca sabem para onde se dirigem. Não podem saber. Numa das acepções da palavra, é obviamente necessário, como o oráculo grego afirmava, conhecermo-nos a nós próprios. É a primeira realização do conhecimento. Mas reconhecer que a alma de um homem é incognoscível é a maior proeza da sabedoria. O derradeiro mistério somos nós próprios. Depois de termos pesado o Sol e medido os passos da Lua e delineado minuciosamente os sete céus, estrela a estrela, restamos ainda nós próprios. Quem poderá calcular a órbita da sua própria alma?"
Oscar Wilde, in 'De Profundis'
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Saldos
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
domingo, 23 de outubro de 2011
Metro Photo Challenge
Maltinha aqui a estranha gostava mesmo muito de ver um dos seus clicares na página do Jornal Metro. Oh faxavor cliquem no link e votem :) Muito obrigada. Abraço de carpediem
http://metrophotochallenge.com/pt2011/galleries/user/137255
http://metrophotochallenge.com/pt2011/galleries/user/137255
domingo, 9 de outubro de 2011
A ardósia andou por aí ... questionando ilustres desconhecidos...
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Zézito.
Zézito. 10 anos. Aquando a gravidez de Esmeralda, o pai de Zézito rumou a Portugal. Quando conheci o Zézito estas foram as suas palavras: "Filipa quando fores a Portugal, olhas para todos os homens e o que tiver a minha cara é o meu pai, e mostras esta fotografia." Partilhem esta fotografia. Façam-na correr este mundo e o outro. O sonho desta criança é conhecer o pai que nunca viu. E num sorriso ainda diz "Quando ele me conhecer vai ser feliz". O impossível às vezes acontece.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Filipe Melo
Uns sabem as regras, outros nem por isso. Uns pensam que sabem jogar, e perdem. E depois existem os outros que sem estarem a jogar, ganham.
Uns sentem o tabuleiro como um todo, outros nem por isso. E andam de casa negra em casa branca assim um bocado à toa. Não é de uma forma 'despassarada', que o 'despassarada' é uma coisa e à toa é outra bem diferente.
Há reis e rainhas, e alguns no alto da torre nem sentem os peões, aqueles que tantas e tantas vezes passam por loucos. Famintos. À margem daquilo que a sociedade impõe por 'normal'. O Senhor do Adeus era peão, e rei e torre. O Senhor do Saldanha, João Manuel Serra, tinha cachecol, e aquele casaco que lhe dava um certo charme atractivo. E acenava, e sorria a quem passava. E durante anos encantou a cidade. Naquela calçada que era nossa. Que era dele. Que continuará a ser. Porque as partilhas, aquelas de boas energias, nunca morrem. Daqueles que sentem a diferença, o sorriso, o gesto, a missão. O bonito. Daquilo que é tão simples.
Durante dez anos Filipe Melo e Tiago Carvalho acompanharam o Senhor do Adeus num ritual de cinema nas noites de domingo, para assistir a uma estreia cinematográfica da semana.
Como resultado dessas idas ao cinema,Filipe Melo e Tiago Carvalho editaram o blog "O Senhor do Adeus" onde transcreveram os comentários que este tecia aos filmes. Agora compilados em livro. Os possíveis lucros revertem a favor da edificação de um memórial no Saldanha, em homenagem ao gesto/mensagem de João Manuel Serra.
Vale a pena lerem e sentirem, cada crónica tem um cunho muito pessoal e autobiográfico. E em quase todas elas, tiramos uma qualquer lição.
E já que estou numa de publicidade gratuita :D Idem também ouvir/sentir o o disco do fadista Marco Rodrigues, 'Tantas Lisboas'. Disco este, que tem uma música inteiramente dedicada ao Senhor do Adeus. Belíssimos fados e músicos gigantes. Vale a pena.
Uns sentem o tabuleiro como um todo, outros nem por isso. E andam de casa negra em casa branca assim um bocado à toa. Não é de uma forma 'despassarada', que o 'despassarada' é uma coisa e à toa é outra bem diferente.
Há reis e rainhas, e alguns no alto da torre nem sentem os peões, aqueles que tantas e tantas vezes passam por loucos. Famintos. À margem daquilo que a sociedade impõe por 'normal'. O Senhor do Adeus era peão, e rei e torre. O Senhor do Saldanha, João Manuel Serra, tinha cachecol, e aquele casaco que lhe dava um certo charme atractivo. E acenava, e sorria a quem passava. E durante anos encantou a cidade. Naquela calçada que era nossa. Que era dele. Que continuará a ser. Porque as partilhas, aquelas de boas energias, nunca morrem. Daqueles que sentem a diferença, o sorriso, o gesto, a missão. O bonito. Daquilo que é tão simples.
Durante dez anos Filipe Melo e Tiago Carvalho acompanharam o Senhor do Adeus num ritual de cinema nas noites de domingo, para assistir a uma estreia cinematográfica da semana.
Como resultado dessas idas ao cinema,Filipe Melo e Tiago Carvalho editaram o blog "O Senhor do Adeus" onde transcreveram os comentários que este tecia aos filmes. Agora compilados em livro. Os possíveis lucros revertem a favor da edificação de um memórial no Saldanha, em homenagem ao gesto/mensagem de João Manuel Serra.
Vale a pena lerem e sentirem, cada crónica tem um cunho muito pessoal e autobiográfico. E em quase todas elas, tiramos uma qualquer lição.
E já que estou numa de publicidade gratuita :D Idem também ouvir/sentir o o disco do fadista Marco Rodrigues, 'Tantas Lisboas'. Disco este, que tem uma música inteiramente dedicada ao Senhor do Adeus. Belíssimos fados e músicos gigantes. Vale a pena.
Ao Filipe o meu muito obrigada pela partilha. :)
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Pedro e os Lobos
Pedro & os Lobos
É o novo projecto do guitarrista e compositor Pedro Galhoz.
"É um exercício de liberdade musical, em que a mistura de paisagens que alternam entre a paixão pelo deserto e a admiração pela organização do caos urbano se interligam, criando uma sensação de viagem através de múltiplas e diferentes paragens.
A busca das origens e da simplicidade musical, são um exercício
constante neste primeiro trabalho.
O cruzamento entre os “Blues” , o “Contemporâneo” e a “Dark Pop”, os ambientes cinemáticos e as histórias contadas, que poderiam bem, fazer parte da banda sonora em episódios do nosso dia-a-dia, são os tónicos para este primeiro trabalho.
Este é um disco que faz parte de um processo de observação e aprendizagem com velhos mestres, é um disco que trilha um novo caminho que agora começa." in página oficial do facebook do projecto.
É o novo projecto do guitarrista e compositor Pedro Galhoz.
"É um exercício de liberdade musical, em que a mistura de paisagens que alternam entre a paixão pelo deserto e a admiração pela organização do caos urbano se interligam, criando uma sensação de viagem através de múltiplas e diferentes paragens.
A busca das origens e da simplicidade musical, são um exercício
constante neste primeiro trabalho.
O cruzamento entre os “Blues” , o “Contemporâneo” e a “Dark Pop”, os ambientes cinemáticos e as histórias contadas, que poderiam bem, fazer parte da banda sonora em episódios do nosso dia-a-dia, são os tónicos para este primeiro trabalho.
Este é um disco que faz parte de um processo de observação e aprendizagem com velhos mestres, é um disco que trilha um novo caminho que agora começa." in página oficial do facebook do projecto.
Ardósia no facebook, aqui .
quinta-feira, 23 de junho de 2011
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