domingo, 30 de junho de 2013


terça-feira, 25 de junho de 2013

Bairro Cova da Moura


"Todas as grandes personagens começaram por serem crianças, mas poucas se recordam disso."

Antoine de Saint-Exupéry


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sábado, 15 de junho de 2013


sexta-feira, 14 de junho de 2013


domingo, 9 de junho de 2013


Carta aberta | Senhor Dr.º Crato

 
São muitas as pessoas que pensam e sentem que a tarefa do professor é fácil, e até mesmo superficial. Existe quem pense que basta ter uns bons apontamentos, abrir a sala de aula e falar sobre os ditos apontamentos.

Ser professor é muito mais que isso, antes de tudo é ser-se pessoa, e tudo o que isso implica. É ser-se educador e educando, é ser-se veículo de conhecimentos, é ser-se por vezes pai e mãe, psicólogo e sociólogo....
Implica gerir o seu tempo, o tempo dos discentes, estar em coerência com as transformações da sociedade, com as motivações do aluno, implica ser-se disciplina e transmitir essa mesma disciplina de uma forma coerente e saudável.
Ser professor é muito mais que uma profissão.
A disciplina de matemática exige flexibilidade e criatividade, implica olhar directamente para a motivação dos alunos, e saber contorná-la quando esta está ausente.
Por vezes equipara-se o pensamento matemático ao vazio, e a conceitos teóricos que ‘não servem para nada’.... enfim... à abstracção do próprio nada. Esta visão tem necessariamente que mudar.
A ‘arte’ de ensinar matemática está directamente ligada a este pensamento, e execução desta arte é cada vez mais difícil por isso mesmo... pela ausência total de motivação dos discentes, e por vezes... dos próprios docentes, pois quem corre por gosto não cansa... mas  fica cada vez mais frágil à negação inerente dos alunos.

Um dia Emile Lemarne sussurrou que “Uma verdade matemática não é simples nem complicada por sim mesma. È uma verdade.”..... Verdade esta, que mais que pensada e compreendida, tem que ser sentida, para melhor transmitir-se essa mesma verdade. Como diria Einstein no seu livro – Como vejo o mundo “ O ensino deve ser de modo a fazer sentir aos alunos que a quilo que se lhes ensina é uma dádiva e não uma amarga obrigação.”
O meu sentimento e pensamento é esse mesmo, conseguir transmitir que a matemática é uma dádiva, e não uma amarga obrigação.
E antes de toda essa 'matemática'... sentir o que realmente interessa: que todos somos humanos, que todos devemos um terno e eterno respeito, ao que nos rodeia.

E neste espírito, que se baseia o amor que tenho pelo ensino, tentar fazer o meu melhor. Pois sei e sinto verdadeiramente, que nós podemos mudar o rumo à realidade contemporânea enquanto seres humanos que somos.
Basta acreditar na inovação, nos professores, nos alunos e no ensino enquanto veículo de crescimento pessoal, intelectual e humano.

Senhor Ministro Crato, sou muito sincera… pouco ou nada percebo de politica, mas uma coisa eu sei, o senhor e todo o seu ministério, colocam dia após dia, em causa o amor e o respeito que os professores têm pela profissão.

O senhor é matemático. Mas também é estatístico. Sabe, houve uma vez que ouvi um grande matemático da nossa praça, afirmar que a estatística não é considerada matemática. Concordo. Porque a matemática é bonita… e o senhor só quer saber de estatísticas… de teorias probabilísticas….de.. algumas incertezas para que alguns pensem que você é a própria certeza.


Num dia destes, vi-o. Tinha um ar altivo, olhar vazio, sempre de mãos fechadas. Não fosse eu saber que o senhor era o senhor, e nunca diria que você é professor.
Oh... desculpe. Afinal era mesmo você. O politico.
Espero de coração, que num destes entardeceres, abra as mãos, sinta humildade... e encha a retina.
É que eu se estiver de ar altivo, olhar vazia e mãos fechadas... afecto mais de uma centena de alunos... você afecta milhares deles.
E nem que afectasse apenas um. Esse ‘um’ não é um número. É um ser humano.

Cumprimentos
Estranha Pessoa Esta

sábado, 8 de junho de 2013


quinta-feira, 6 de junho de 2013


Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.

Fernando Pessoa

sábado, 1 de junho de 2013


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