segunda-feira, 29 de março de 2010

Verdade

Local: Sala de espera da vida
Data: Pelos vistos foi num dia de sol
Modelo: Cunhado de uma vizinha da minha prima que passa os dias a comer tremoços
... e a palavra escolhida foi verdade. Sei lá disse ele. Entre a plateia. Sei lá disse ele, quando lhe perguntaram porque não subiu ao palco. Sei lá disse ele, que por medo do sol.. preferiu os óculos ao calor. Sei lá disse ele, adiando para amanhã. Hoje era para ser o funeral. Mas não existiam verdades. Nem palcos. Fecha o pano.

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7 comentários:

lampâda mervelha disse...

E quantos não guardou ele, dentro do armário com o que resta de si?
Quantos? Quantos?

O mesmo acontecerá connosco, se continuarmos a vida só a comer tremoços... e só isso. Sabendo lá...

Fantástico!

Mαğΐα disse...

Existem coisas realmente desconcertantes, como por exemplo, gostar de pevides e não ter pachorra para as descascar e nem por isso deixar de dizer que gostamos "á brava" de pevides.
É como os esqueletos que vivem nos nossos armários, assustam quando estão lá fechados, mas depois de saírem e depois de os vermos á luz do sol, não há medo que nos impeça de lhes vestir umas verdades. Não há fraqueza que nos impeça de olhar para os esqueletos e pensar que afinal o que nos metia tanto medo não eram os esqueletos mas sim o armário que afinal não nos serve para nada!

Liberdade aos esqueletos.
Que o tutano esteja sempre entre nós!

Amen!

Mαğΐα disse...

C*****A...a foto está divinalmente fantástica... és tu no teu melhor!

ADOREI!

Alma social disse...

n digas ás pessoas que eu tb lá andei an...com um pau de giz numa mao e a anacleta na outra... kisses na alga

Arnaldo Macedo disse...

haeiii Pá andas a tirar fotografias ou radiografias???

Bombas disse...

Sempre fui um tipo muito fotogénico...

;)

Luis Eme disse...

não desistas...

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